Archive for the 00 Livressílabos Category

Calagens

Posted in 00 Livressílabos, Pensamentos, Poesia on 25 de abril de 2011 by Prof Gasparetto

Publiquei meus atos públicos

recebi represálias e afrontos

deliniei-te aos apelos públicos

no incansável feitos ombros!

A busca, cadeias de além-vista

recreios mórbidos insanos

caminhos teus em meus despistas

como a coragem de enganos…

Calar no soturno embrulho da paixão

refaz de modo intrépido sorriso

não marteles mais sobre o meu chão

pesando a dor do prejuízo…

Guerrilhas Urbanizadas / Guerriglieri urbanizati

Posted in 00 Livressílabos, Poemas, Poesia on 20 de novembro de 2009 by Prof Gasparetto

… fortaleza corte
morte (nobreza)
imensa luta
tristeza imperial!

resta um falar
janelas e pergaminhos
o retrato é sombrio
as sombras são reais!

calam-se os súditos
tronos e trovões
quem pode responder?
quem traz a resposta?

os olhos nobres
pobres olhares
a visão curva-se
turvam-se os corpos
escadas, passos, pastos…
escadarias reais
a espada cai!
a capa real na lama
a mão valente a chorar
o ombro medieval curva-se
o nobre tomba
a tumba é real
lágrimas e ventos
a janela fecha-se
finda-se o cortejo real!

A amada chora
implora armada
amores vitais
o real entra em guerra…

não há realeza,
não há fortaleza,
há somente uma muralha
entre o real e o ideal!

olhos cobertos
olhares incertos
visões de um romance tardio
visões de uma chance perdida
voltar
voltar
voltar

e saber que não haverá um retorno!

a espada na mesa,
as armaduras cansadas,
as bandeiras rasgadas,
quem conhece o desconhecido?
a amada?
a armada?
quem?

—o—

fortezza taglio
morte (nobiltà)
grande lotta
tristezza imperiale!

rimane un discorso
finestre e pergamene
il quadro è fosco
le ombre sono reali!

il silenzio dei soggetti
troni e tuoni
chi può rispondere?
che porta la risposta?

occhi nobile
guarda poveri
visione curve
oscurata organi
scale, passaggi, erba …
real scale
la spada cade!
la copertura reale nel fango
mano brave a piangere
archi spalla medievale
nobile cade
la tomba è reale
lacrime e venti
finestra si chiude
finì nel corteo regale!

Il grido amata
implora armati
ama vitale
entrare nella vera e propria guerra …

(no royalty)
vi è la forza,
c’è solo un muro
tra il reale e l’ideale!

gli occhi coperti
guarda incerta
visioni di un romanzo in ritardo
visioni di una occasione perduta
indietro
indietro
indietro

e sapere che non vi sarà alcun ritorno!

la spada sulla tavola,
armatura stanca
bandiere strappate
chi conosce l’ignoto?
l’amato?
la flotta?
Chi?

Paixão e Areia / Passione

Posted in 00 Livressílabos, Poemas, Poesia on 12 de novembro de 2009 by Prof Gasparetto

Muros, muralhas, areias de beijos ao chão,
vultos, voltas, anseios de longas jornadas!

clamores, chamadas, um pouco de vinho nos lábios,
sabores, subidas, sonetos quebrados ao fim!

Cantores, canções, côrtes sem coloridos,
retratos, impactos, são cortes profundos na dor!

as prisões, minha casas de grades,
o sol no poente se derrete aos olhos,
covardes, intrépidos covardes, se calam…
ouve-se ao longe:

” – Tenho que ir, pela espada, aos braços,
cansados, ladeiras que me miram, tosquear,
nuvens, para ofertá-las às mãos da anfitriã!…”

” – Deveis cantar algures de insonias outras?
mastigo meus rancores, pelas areias pisadas de tuas lembranças!”

Rancores, licores, o beijo com areia de paixão
distantes, flertantes, os olhos gotejam saudades…

—o—

Muri, pareti, sabbia baciare la terra,
forme, si gira, nostalgia per i lunghi viaggi!

grida, chiede, un po ‘di vino sulle labbra,
sapori, colline, sonetti rotto alla fine!

Cantanti, canzoni, tagli senza colore,
immagini, effetti, sono tagli profondi nel dolore!

prigioni, le case dei miei voti,
il sole si scioglie in occidente per gli occhi,
codardi, vigliacchi intrepidi tacciono …
udire in lontananza:

“- Devo andare con la spada, armi,
stanco, mi sono vie piste, tranciatura,
nubi, per offrire loro nelle mani della padrona di casa !…”

“- È necessario cantare qualche insonias degli altri?
masticare miei rancori, le orme di sabbia di tuoi ricordi! “

Rancori, liquori, il bacio della passione con la sabbia
flertantes lontano, gli occhi grondanti perdere …

Tratados / Trattati

Posted in 00 Livressílabos, Poemas, Poesia on 11 de novembro de 2009 by Prof Gasparetto

O tema invadiu algumas fronteiras,
a fotografia envelheceu,
o gelo das intenções ficou no copo…

Na parede, um mapa de descobertas,
um mapa fechado de duvidas,
um mapa repetitivo de videiras,
qual rumo tomar?

A cada gosto, a uva furtiva se perdendo…

qual rumo beber?

A cada passo, o extremo
o radical,
o inevitável,
o perplexo,
o choque,
o temor,
o abalo,
o susto,
a parada…

corações falidos no espelho,
no copo vazio,
no mapa amarelado,
no corpo,
no ultimo click de uma polaroid amadora!

—o—


La questione ha rotto alcune frontiere,
di età compresa tra fotografia,
intenzioni del ghiaccio era in tazza …

Sul muro, una mappa dei risultati,
una mappa chiuso di dubbi,
una mappa di vite ripetitive,
quale strada prendere?

Tutti i gusti, le uve stealth sta perdendo …

che modo di bere?

Ad ogni passo, l’estrema
il radicale
l’inevitabile
il perplesso
shock,
paura,
commozione cerebrale,
paura,
fallimento …

Cuori ruppe lo specchio,
il bicchiere vuoto,
Mappa del giallo
corpo,
l’ultimo clic di un dilettante polaroid!

Doces Estações / Stazioni

Posted in 00 Livressílabos, Poesia on 10 de novembro de 2009 by Prof Gasparetto

…minha garganta está por um fio…
trago muitos cálices(…)

ao meu redor, as sombras cairam…
torturar palavras,
escrever partidas,
remover questões!

As tempestades vasculharam nossos trilhos,
a cada momento,
a cada parada,
um retorno perdido no passado!

As flores não têm mais cores,
nem mais pétalas,
nem mais odores…

Abelhas de um mundo refugiado,
de um mundo amargo nos seus favos…
Não há mais fados,
não há mais cantigas,
somente, açúcares espalhadas nos canaviais!

minha garganta, açucarada de desejos,
fecha-se num canto qualquer
de um campo qualquer…

—o—

il mio collo sulla linea …
bere molti bicchieri (…)

intorno a me, l’ombra cadde …
la tortura parole
Scrivere partite,
rimuovere domande!

Le tempeste perlustrato i nostri sentieri,
ogni momento
ad ogni fermata,
un ritorno perso nel passato!

I fiori non hanno colore
o petali di più,
nessun odore di più …

Api un rifugiato mondo
un mondo di amaro in loro pettine …
Non vi è alcun fado
(No More Songs),
solo, si sviluppa su i campi di canna da zucchero!

la gola, i desideri zuccherato,
Chiude un angolo
di qualsiasi campo …