(Betto Gasparetto – xii23)
Mesmo que nos termos impossíveis
Não teria outra alternativa senão suspirar…
Distancias que forjam um deserto ateu
Não creio que seria de um adeus ou devaneio!
Agora pecar por pecar em solidões outras
permita-me oh amada na distancia te rogar:
alivia-me no abrir dos portões do agora…
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Ter sede de voltar ao que era imaginável,
perpetua um rosto com beijar sagrado…
quimeras em páginas de querer amar
e amando sempre o vulto que se faz tão dócil!
Que as caravelas possam navegar além do Olimpo,
que quando as praias do encontrar revelem
que o tesouro mais preciso que o ouro é o infinito amar…!
(Betto Gasparetto – xii23)