EM TANTOS MARES QUE NAUFRAGUEI, SEMPRE NAVEGUEI BUSCANDO EM DELIRIOS O TEU CORPO SEGURO (Almas Marinhas em 13 partes)

(Betto Gasparetto)

Parte IX: Cartografia dos Encontros

Foto por Lara Jameson em Pexels.com

I

A viagem continuava, pois, os mares da paixão são infinitos. Cada onda era uma promessa de descoberta, e nossos corpos, cartografando os caminhos um do outro, criavam uma geografia única de amor e desejo.

II

Na cartografia dos encontros, traçamos os mapas intricados de uma jornada que se desdobra como um romance de aventuras. Cada abraço, beijo e olhar trocado é uma coordenada que nos guia pelos territórios emocionais, mapeando os recantos onde os nossos corações se encontram e se perdem.

III

Os encontros são como pontos de referência que marcam as paisagens do nosso relacionamento. Cada reunião é uma página virada no livro da nossa história compartilhada, e a cartografia dos sentimentos se torna um guia que revela os caminhos que percorremos juntos. Nos abraços, desenhamos linhas que conectam nossos destinos, criando uma teia de conexões que transcende as fronteiras do tempo.

IV

As palavras, como tinta sobre o papel, delineiam as linhas dos nossos encontros. Cada diálogo é um traço que define o terreno emocional que exploramos, e as declarações de amor são como marcadores luminosos que indicam os lugares onde nossas almas se entrelaçam. Na cartografia dos encontros, descobrimos que as conversas são pontes que conectam nossos mundos interiores.

V

Os momentos compartilhados são como estrelas no céu noturno da nossa convivência. Cada riso é uma constelação que ilumina a escuridão, e as lágrimas são como chuvas que regam os campos da nossa compreensão mútua. Ao mapear esses encontros celestiais, encontramos padrões que contam a história única do nosso amor.

VI

Os lugares visitados se tornam memoriais de emoções vividas. Os cafés, parques, e cantos especiais da cidade se transformam em marcos geográficos que recordam os momentos de intimidade e partilha. A cartografia dos encontros nos lembra que cada local é impregnado com a essência dos momentos que ali vivemos.

VII

Na cartografia dos encontros, compreendemos que a jornada é tão significativa quanto o destino. Os desvios inesperados, as curvas acentuadas e os atalhos emocionais são elementos essenciais na construção do nosso caminho conjunto. O mapa dos encontros é um testemunho da nossa capacidade de adaptar-nos e crescermos juntos, independentemente dos desafios que a vida nos apresenta.

VIII

Assim, na cartografia dos encontros, desvendamos os segredos da nossa trajetória. Cada linha desenhada, cada ponto marcado é uma celebração da complexidade e da beleza da nossa conexão. Ao explorarmos os territórios desconhecidos do amor, percebemos que, mais do que cartógrafos, somos arquitetos da nossa própria história, construindo um monumento eterno na cartografia dos encontros que define o nosso relacionamento.

(Betto Gasparetto – v-x)

2 Respostas to “EM TANTOS MARES QUE NAUFRAGUEI, SEMPRE NAVEGUEI BUSCANDO EM DELIRIOS O TEU CORPO SEGURO (Almas Marinhas em 13 partes)”

  1. Walter Scullenzo di Vargue Says:

    Professor Gasparetto, que satisfação reencontrá-lo. Quanto tempo! Estava eu a vasculhar textos poéticos pela internet quando vejo, seus textos bem elaborados. Não deixe o tempo passar meu amigo, publique logo um livro. Sempre te admirei e te admiro cada vez mais, pela oratória, e agora por esse deleite de leitura. Faz 5 anos que e eu minha família viemos pra Itália, e estamos morando em Verona. Pegue meu e-mail e reviver nossos assuntos acadêmicos e outros. Estamos com saudades do churrasco que fazíamos aí no Brasil. Um grande abraço meu querido e nobre amigo. (waltersvargue@hotmail.com)

  2. Prof Gasparetto Says:

    Obrigado professor Walter pela visita. Fico muito feliz por fazer parte da minha História e pelo apoio acadêmico que me deu ao enfrentar desafios. Precisando, sabe onde me encontrar. Já anotei seu contato. Se Deus permitir, pretendo logo logo fazer minhas malas e partir rumo à Itália. Um forte e fraternal abraço.

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