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Sonhos infantis
Posted in Educação, Poesia on 17 de dezembro de 2007 by Prof GasparettoInevitavelmente predisse naquele momento Num gesto em giz, palavras soltas ao vento, Farfalhando pelos sulfites Andares em salas e grafites e afins! Num momento percebi sementes e futuros Tiradas dos livros e dos rascunhos, Imaginando que o mundo pode mudar sim: Lapidando-se futuros MESTRES dos sonhos infantis!(Out: 20, 2007)
Educador Ético, Comunidade-Ética: Curriculum Vitae do SABER
Posted in Crônicas, Educação on 17 de dezembro de 2007 by Prof GasparettoNa educação encontramos um cenário bastante complexo quando se trata dos atores que nele agem, pensam, interagem e ramificam os saberes ditados pelas cláusulas, certo ponto, impostas os parâmetros educacionais.
Há de se entender da importância de estar contido neste cenário, ou melhor dizendo neste conjunto de cenários, qual chamamos de ambiente escolar, que precisa esmirilar ferramentas de ajuste comportamental, no tocante a ética na ação social, e ética como poder.
Diz-se a princípio que traria discernimento de forma acadêmica, aos estudos elaborados que antecedem uma entrada em sala de aula. Os pormenores experimentados individualmente, num primeiro momento, acrescentaria valor significativo no saber cotidiano. Mas o que seria ação social dentro do ambiente escolar?
Max Weber revelou o conceito de ação social como instrumento elementar primordial de sua teoria, definindo-a com a ação com um sentido, ou seja, uma intenção e um motivo. Distinguiu-se, de acordo com os possíveis sentidos, as seguintes ações sociais:
O que se verifica porém, é a inexistência de ação social colaborativa, onde a fala globalizante é o da parceria, ou seja, relações interdisciplinares.
A Sociedade que almejamos, deverá ser mais participativa, comprometendo-se com a Escola.
A Escola tem como base o centro de apoio a nossa comunidade, com suas relações expansivas, descentralizada, tomando posições decisivas em criação de projetos, desde sua elaboração à sua execução; trazendo eventos pertinentes a realidade; formulando debates com temas que tragam o despertar de um senso-crítico construtivo com participação de autoridades governamentais sem jogo de interesses político-partidários ou articulações outras.
Que a ideologia de construir o novo não seja poluída com fins particulares ou lucrativos, mas que venha de encontro a sanar nossas angústias, eliminando as mazelas impostas por uma cultura desarrazoada do passado, que trunca cenários do aprendizado colocando em seu lugar a inércia corrosiva do desaprender.
Teremos que fazer o que há de melhor para nossa clientela que está cansada de ser manipulada por alguns políticos que só sabem usufruir em causa própria.
Faltam verbas! As escolas estão entrando cada vez mais num ciclo carente de querer produzir, de querer desempenhar seu papel de educador, mas faltam materiais de apoio de boa qualidade.
A Sociedade que almejamos, deverá ser mais justa, e compreender as injustiças que acontecem, e compreender a Escola como formadora de opiniões, combatendo os choque culturais que nascem do infortúnio e da opressão indutora da mídia, que leva a muitos ao consumo desenfreado e insano de drogas e comportamentos, excluindo diplomaticamente os despreparados.
A Sociedade que almejamos, deverá ter mais segurança, entendendo a Escola .
“Importante se faça acreditar que a tarefa será árdua, porém, não será impossível, se juntos acreditarmos, em reconstruir a educação formadora e informante dos avanços da “modernidade” rumo a uma sociedade solidária e bem educada.
Os problemas serão coisas do passado. As incertezas passarão a fazer parte de lendas abstratas do saber da humanidade. O compartilhar será o contexto gerenciado pelo saber construtivo da certeza, assim com certeza nesta era de incertezas, se dissiparão as dúvidas, conquistando um novo e educado “sentido da vida”. ”
Prof Gasparetto
(Set: 23, 2006)
Sociedade Solidária
Posted in Educação, Pensamentos on 17 de dezembro de 2007 by Prof GasparettoProdução, Qualificação e o que mais (¿)…
Posted in Educação on 17 de dezembro de 2007 by Prof GasparettoAlgumas reflexões nos textos de Giovanni Alves e Newton Duarte
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Resumo texto 1
Reestruturação Produtiva, Novas Qualificações e Empregabilidade (Giovanni Alves).
Empregabilidade exige novas qualificações par esse novo mundo de trabalho. A pessoa tem que saber várias áreas em seu trabalho, tem que ter capacitação em diversas áreas, não só exatamente no seu próprio ofício.
Taylorismo é controle. É utilizado para controlar o tempo de trabalho de cada pessoa e quanto tempo leva-se para se chegar ao resultado esperado.
Fordismo é trabalho em equipe. quando várias pessoas se ajudam, melhora a praticidade e o desempenho. Invenção da esteira nas indústrias.
Toyotismo é a troca da mão-de-obra de pessoas por máquinas (robôs). Os donos das indústrias só pensam no capital, ou seja, com o toyotismo as empresas irão obter mais lucro por não precisar manter registrado trabalhadores os quais exigem seus direitos trabalhistas, pesando na empresa seu passivo trabalhista, e nisso a robótica entra em cena.
As pessoas de hoje em dia necessitam pagar para trabalhar, ou ainda, precisam ter capacitação para tudo, pois não sabem o futuro, é a era da incerteza!
O mercado de trabalho acaba por selecionar os profissionais com os quais vai trabalhar, excluindo, assim, uma certa camada social.
Resumo Texto 2
As pedagogias do “aprender a aprender” e algumas ilusões da assim chamada sociedade do conhecimento
(Newton Duarte)
A pedagogia das competências, pode ser chamada de pedagogia do “aprender a aprender”.
Philippe Perrenoud afirma que devemos ensinar os alunos a aprender, entretanto dar atenção maior ao que tem mais dificuldades, portanto pode haver uma pedagogia diferenciada dos métodos ativos. Esse “prender a aprender” é, também um aprender fazendo. Mais mesmo assim, isso é uma atitude apressada pois devemos ensinar todos para não haver uma revolução cultural ou educacional.
A sociedade da um grande valor ao que a pessoa aprende sozinho. Mas ao mesmo tempo a que se aprende com os outros.
1º posicionamento valorativo:
a criança deve aprender sozinha
2º posicionamento valorativo:
a criança deve aprender com os outros
3º posicionamento valorativo:
a criança aprende consigo mesmo, mas os conteúdos devem ser inseridos na educação
4º posicionamento valorativo:
a criança aprende com a sociedade, de acordo com o processo da educação.
A sociedade tem várias ilusões:
1ª ilusão: o conhecimento está acessível.
2ª ilusão: o conhecimento está mobilizado
3ª ilusão: o conhecimento é uma condição cultural
4ªilusão: o conhecimento tem o mesmo valor
5ª ilusão: o conhecimento modifica o mundo
Para concluir é visto que o “aprender a aprender” tem várias faces, e na sociedade isso é muito útil, pois ajuda na formação do indivíduo.
MEU PONTO DE VISTA:
Relação dos textos 1 e 2 com o mundo da educação:
O MERCADO PRECISA DE AÇÕES??
O mundo hoje presencia historicamente, uma das mais inquestionáveis transformações sociais que eleva a sociedade de consumo à sociedade consumível.
Se observarmos o valor de um produto no capitalismo, é determinado por seu valor de troca e não de uso. Para tanto, é imprescindível que haja uma mobilização racional em toda essa parafernália que a revolução industrial materializou para uma sociedade que estava enclausurada em dogmas, e considerada geocentrista.
Preocupa-me saber que, num mundo dito globalizado, o destemor à ética e a permanência do caráter vida, seja agora objetos de tratamento mercadológico. Não querendo ferir os doutores sociais, este momento requer uma análise mais criteriosa em termos de socializar o mercado, seja ele, interno ou externo.
Muitos teóricos chamam atenção em suas teses, de que haveria sim, uma solução adequada aos desequilíbrios sociais provocados pela acumulação de riqueza. Porém, insistentemente governantes neste sistema de coisas, falham ao pensar que sua população são apenas “detalhes” e que depois lhes serão dados os seus méritos. Meritocracia???
O que temos então é que para atingir a maior produtividade com menor custo, surgiram teorias e métodos que supostamente, controlariam o tempo em si, e por sua vez, o próprio sujeito da operação, o trabalhador. Notemos também que das muitas teorias aplicadas no mundo moderno, Frederick Winslow Taylor e Henry Ford, causaram impactos aos cientistas do mundo do trabalho.
A preocupação tanto de um quanto de outro, era em suma, era a existência de um planejamento das tarefas e aproveitamento do tempo, acelerando o ritmo sem perder qualidade. Sinteticamente apontemos algumas características dessas teorias.
No Taylorismo:
– busca meios de separar das tarefas o planejar e o executar o trabalho.
– há a necessidade de as tarefas terem uma papel igualitário entre os trabalhadores, ou seja, uma tarefa ser dividida em subtarefas.
– todo o tempo, deverá ser preenchido com outras tarefas sem que acha desperdício (o tempo deverá ser medido),
– concorrência entre os pares acontecerá, e que será premiado aquele trabalhador que produz mais.
No Fordismo:
– houve uma necessidade maior de minimizar os custos alavancando os lucros, então a racionalização das operações dos operários para produzir em massa aconteceu.
– no molde taylorista, desqualificar o operário, tornando-o um mero agente repetidor com gestos homogêneos, completados na árdua de trabalho.
– linha de montagem, controlada pela direção da empresa,
– standatização ou modelo padrão nos produtos (peças) sem perder ou desperdiçar tempo no processo de montagem.
– o controle inevitável da automação na produção.
Um modelo de produção surge quando da recessão do capitalismo (o descontrole das finanças) a partir de 1973, primeiro choque do petróleo, emergenciando uma reflexão à transformar os critério de acumulação capitalista. Com essa idéia, o avanço tecnológico traz consigo novas tendências de mercado e conseqüentemente novas formas de gestão. Este modelo de produção se originou no Japão, na empresa Toyota, modelo de produção conhecido como Toyotismo, que traz como características:
– utilização de recursos mais avançados
– produção automatizada
– trabalhadores especializados e realizando várias tarefas
– mão-de-obra terceirizada
Dessa forma sentimos um grau elevado de teorias sobre estratégias produtivas, logísticas e sobretudo a diminuição da presença do homem no interior das fábricas. a substituição dos homens pela máquina e o descarte de quem não oferece- mão-de-obra especializada têm gerado, indubitavelmente , desemprego em escala mundial.
A competitividade entre os pares, está sendo cada vez mais acirrada, exigindo-se do trabalhador novas especializações. Preconiza-se uma (des)humanização travada entre homens e hardwares, que monitorados por uma inteligência artificial rastreia aquelas que farão parte do exército de reserva de mão-de-obra que aguardam uma chance de subsistirem um tempo a mais.
Estaremos voltando ao paleolítico, buscando espaço, lutando contra o tempo, e seguindo simplesmente a um instinto?
Na nova economia, a proposta é apostar todas as fichas no funcionário, e exigir que haja um retorno (breve). Mas é preciso que este funcionário esteja voltado única e exclusivamente à empresa!
E a família? E os amigos? E seus projetos? E ele?
Tem que ter uma vida autônoma, sem vícios (aquele que sabe dos seus direitos e sabe cumprir seus deveres), aquele que prioriza as necessidades da empresa, do sistema, do gestor, que saiba administrar seu tempo à favor, que tenha criatividade, que não questione “vãs filosofias”, que traga soluções, que seja empresa!
A ele, o trabalhador, cabe: (provavelmente tenha seu contrato prorrogado por mais alguns meses!)
– pensar a longo prazo, mas com resultados imediatos;
– ser cobrado por inovação, mas não pode perder a eficiência;
– pensar em escala global, mas não pode perder o senso da responsabilidade local;
– colaborar, mas também competir;
– fazer as transações comerciais crescerem, se avolumarem, mas sem perder o desempenho;
– trabalhar em equipe, mas cobrado por sua responsabilidade individual;
– ser flexível, sem no entanto deixar de seguir padrões.
Temos que conviver com esses paradoxos!!!
Educação para saber fazer? ou Educação para fazer saber?
Estamos nos tornando um “homo mutatus” recheado de entretenimentos e ilusões, onde como voyers televisivos buscamos uma notícia alvissareira que alivie o nosso status de simples seres humanos.
(Nov: 11, 2007)