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DEIXEI MEU CORAÇÃO NO CORAÇÃO DA AMADA

Posted in Sem categoria on 31 de dezembro de 2023 by Prof Gasparetto

(Betto Gasparetto)

No coração da amada repousei meu ser, lá onde o amor dança, suave como a brisa. Deixei meu coração em doce entrega, um presente de afeto, feito em poesia.
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Nas curvas do seu sorriso, repousei meu riso, no eco dos seus suspiros, encontrei meu abrigo. Deixei meu coração, um tesouro precioso, na melodia do amor, no calor do seu abraco.
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Nos olhos dela, encontrei o infinito, um universo vasto, onde me perco e me acho. Deixei meu coração, nesse espaço sagrado, onde o amor floresce, eterno e apaixonado.
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Assim, entre suspiros e ternuras trocadas, deixei meu coração, na amada, entregue e enamorado, um tesouro guardado, um sentimento eternizado, um amor que perdura, para sempre celebrado.
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Oh, doce amada, guardiã do meu ser, teço versos eternos, em louvor ao teu ser. Deixei meu coração, na fonte dos teus beijos, na doçura do teu toque, nos sonhos mais desejos.
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No pulsar do teu peito, repousei meu querer, na sinfonia dos nossos risos, fiz meu viver. Deixei meu coração, na tua mão segura,
um laço eterno, uma paixão que perdura.
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Ah, amor que transcende, além do tempo, um elo indissolúvel, sublime sentimento. Deixei meu coração, como prova de devoção, na constância do afeto, na eterna canção.
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Assim, no compasso dos dias que se vão, permaneço, na doce entrega do meu coração, na morada da amada, onde encontro razão, de viver este amor, sublime, sem qualquer condição.
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Ah, o beijo francês, sabor de paixão ardente, nos lábios da amada, gesto eloquente. Deixei meu coração nesse enlace de afeto, no toque dos teus lábios, num doce soneto.
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No beijo à moda francesa, encontrei o encanto, um mergulho profundo, um elo, um pranto. Deixei meu coração, na dança dos teus beijos, num bailar de ternura, envolto em desejos.
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Na suavidade desse toque, no calor do instante, deixei minha alma, entregue, vibrante. No beijo que acende chamas, sentimento envolvente, deixei meu coração, na amada, eternamente.
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Assim, entre o sussurro do vento e o luar, permanece o beijo, gesto que não há de cessar, deixei meu coração na arte de te amar, num beijo francês, eterno a ecoar.
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Ah, o beijo de escultura, misterioso e singular, um toque exótico, na forma de amar. Deixei meu coração nesse gesto incomum, no beijo de escultura, tão único e tão comum.
Nesse encontro de culturas, no calor dos trópicos, um beijo diferente, que une sonhos utópicos.
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Deixei meu coração na essência desse afeto, num beijo de escultura, gesto tão completo.
Na dança dos lábios, no enlace que perdura, deixei meu ser, na magia da ternura. No beijo que transcende fronteiras e marés, deixei meu coração, entre risos e prazeres.
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Assim, entre o oriente e o ocidente a se encontrar, o beijo de escultura, um legado a se eternizar, deixei meu coração, na doce arte de amar, num beijo singular, sempre a me encantar.
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Ah, o beijo do pompoir, arte de sedução, na conexão íntima, na união da paixão. Deixei meu coração nesse encontro peculiar, no beijo do pompoir, gesto singular a amar.
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Na harmonia dos corpos, na dança dos desejos, um beijo diferente, que transcende os ensejos. Deixei meu coração nessa troca de prazer, no beijo do pompoir, um modo de querer.
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Na arte oriental, na sensualidade sem par, deixei meu ser, nesse beijo a se entrelaçar. No pompoir que encanta, que une e seduz, deixei meu coração, entregue, a sós com a luz.
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Assim, entre suspiros e afagos a se entregar, o beijo do pompoir, um ritual a ecoar, deixei meu coração, nessa arte de amar, num beijo ímpar, eterno a celebrar.

(Betto Gasparetto)

ESCULTURAS DE UMA PRECIOSA PAIXÃO

Posted in Sem categoria on 31 de dezembro de 2023 by Prof Gasparetto

(Betto Gasparetto)

ATO I – Paixão Eterna
“Cada curva, cada linha, cada traço do teu corpo é como uma obra de arte única, esculpida no meu coração. Cada momento que passamos juntos se torna um cinzel na minha memória, moldando a escultura viva do nosso amor.”
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A paixão que transborda em meu ser é como a argila maleável, pronta para ser moldada pela presença marcante do teu corpo. Cada curva, cada linha, cada detalhe ganha vida em minha mente, como se fosse esculpido com precisão artística em meu coração.
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É a intimidade compartilhada que se torna o cinzel, delicadamente esculpindo memórias que ecoam através do tempo. Cada instante ao teu lado é uma pincelada delicada, um traço suave que compõe a mais bela das obras de arte.
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Nos momentos de entrega, sinto-me como o escultor, dedicado a aperfeiçoar cada expressão do nosso amor. Cada toque é uma nova textura, cada olhar uma nova profundidade, formando uma escultura única e eterna dentro de mim.
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E assim, nosso amor se transforma em uma criação imortal, não só pelo fervor do presente, mas pela promessa de perdurar nas galerias da minha alma. Cada batida do coração ressoa como uma ode à beleza intrínseca que é ter você esculpida tão primorosamente em meu ser.
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ATO II – Amor Profundo
“Não são apenas os contornos físicos que eu guardo no meu coração, mas a essência de quem és. Cada sorriso, cada toque, cada risada ecoa como entalhes preciosos na minha alma, formando a escultura imortal do nosso vínculo.”
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No corredor secreto do meu coração reside um lugar onde teu ser repousa, não apenas como uma lembrança, mas como uma presença eterna. Não é apenas a forma física que guardo, mas a essência radiante do teu ser.
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Cada momento compartilhado é como um fio de ouro entrelaçado na tapeçaria da minha vida, tecendo uma história que transcende o tempo. Teu sorriso é a luz que ilumina meu mundo, refletindo-se como raios de sol a derramar calor sobre a frieza dos dias.
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Cada batida do meu coração é um tributo à intensidade do nosso vínculo. É como se cada pulsar ecoasse o nome que carrego na alma, uma melodia eterna que ressoa na sinfonia dos nossos momentos mais simples.
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Sinto-me como um guardião, responsável por preservar cada detalhe desse amor profundo que construímos. É um tesouro intangível, imune ao desgaste do tempo, pois é feito de emoções puras e inquebráveis.
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E assim, cada respiração se torna uma celebração do amor que floresce dentro de mim, mantendo-te não apenas como uma memória, mas como parte inseparável da minha própria essência.
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ATO III – Memórias Preciosas
“Na galeria do meu coração, as lembranças de nós dois estão esculpidas como monumentos da nossa jornada. Cada momento compartilhado, cada desafio superado, cada riso e lágrima são os blocos de pedra que moldam a beleza da nossa história.”
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No álbum da minha alma, as memórias de nós dois estão gravadas como páginas de um livro encantado. Cada capítulo conta uma história única, entrelaçando momentos de alegria, desafios superados e a profundidade dos nossos sentimentos.
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Cada lembrança é como uma jóia rara, polida pelo tempo, guardada com carinho no cofre do meu coração. Os sorrisos compartilhados são diamantes cintilantes, reluzindo com a luz da felicidade que irradiava dos nossos olhares.
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Nas páginas da nossa jornada juntos, vejo os contornos de uma escultura preciosa, esculpida pela experiência e pela emoção. Cada obstáculo superado é um monumento à nossa força conjunta, um testemunho da resiliência que moldou nossa história.
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Cada emoção vivida, cada lágrima derramada, é uma tinta que colore os quadros da nossa narrativa, criando um retrato completo e realista do nosso amor.
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Essas memórias preciosas são mais do que lembranças passageiras; são o alicerce sobre o qual construímos nosso presente e moldamos o futuro.
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E mesmo que o tempo passe e as estações mudem, elas permanecerão imortais, perpetuadas no tesouro das lembranças que guardo com reverência em meu coração.

(Betto Gasparetto)

A SOLIDÃO ME PEGOU DE SURPRESA

Posted in Sem categoria on 31 de dezembro de 2023 by Prof Gasparetto

(Betto Gasparetto)

Na vastidão do mundo, onde vagueio sem rumo,
A solidão, como sombra, me segue sem piedade.
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Oh, onde resideis, ser de luz, em qual jardim florescente?
Que meus olhos possam encontrar vossa graça, vossa verdade.
*
Surpreendido pela solitude, clamo por tua presença,
Em prados verdejantes ou sob céus estrelados;
Vinde, guia-me ao local de vosso recolhimento,
Pois em vossa companhia, me sinto consolado.
*
Ah, doce mistério, paradeiro desconhecido,
Revelai-me vossa morada, ó ser de conforto!
Pois a solidão é feroz, meu coração oprimido,
Na busca pela luz de um vívido suporte.
*
Oh, dizei-me, onde poderei vos encontrar?
Que a solidão se desfaça, no encontro por fim!
Assim, unidos, poderemos juntos caminhar,
E na partilha, encontrar a alegria em nosso jardim.

(Betto Gasparetto)

À TI AMADA SENHORA, MEUS FÔLEGOS DE SAUDADES TE PERTENCEM!

Posted in Sem categoria on 31 de dezembro de 2023 by Prof Gasparetto

(Betto Gasparetto)

Ó nobre senhora, os fôlegos de saudades, tema que ecoa pelos recônditos do coração, são como o suave vento que traz à mente lembranças douradas de tempos passados, memórias que acariciam a alma com a doçura da melancolia.
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São como cânticos suaves entoados pela lira da memória, despertando a nostalgia pelos momentos que já se foram, mas que persistem vivos na morada interna da recordação.
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As saudades, como brisas nostálgicas, trazem à mente a imagem de momentos amados, qual estrelas cintilantes em céu sereno, imortalizadas no tecido do tempo.
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Oh, como são preciosas, essas saudades, a recordação viva do que um dia foi, daquilo que fez pulsar o coração em tempos idos, tecendo a tapeçaria das experiências que enriquecem a jornada da vida.
*
Oh, quão profundos são os anseios que entrelaçam o peito do ser, como as águas serenas de um rio antigo, fluindo na eternidade dos dias idos!
*
Os fôlegos de saudades, suaves como pétalas de rosa acariciadas pela brisa do crepúsculo, são como o eco das lembranças que dançam na alma, tecendo um manto de emoções que ecoam pelos séculos.
*
Ah, como se derramam essas lembranças, como um bálsamo que, ao mesmo tempo, acalma e aflige, extraindo lágrimas de alegria por tempos passados, revivendo com ardor a chama da vivência em um tempo já esvanecido.
*
É um tesouro inestimável, essa saudade, a musa que inspira a jornada e embeleza os dias com os tons saudosos da memória, criando um vínculo intemporal com o que um dia foi e jamais deixará de existir na tessitura do ser.
*
Expressar amor é algo tão belo! Permita-me senhora amor meu, ecoar a ternura desse sentimento:

Meu afeto por ti é como o universo, vasto e sem fim. Em cada batida do coração, teço uma constelação de carinho que ultrapassa fronteiras e se perde na imensidão do infinito.
És a luz amada senhora que guia meus passos em meio à escuridão, o calor que aquece minha alma nos dias frios. Que nossa jornada seja marcada por esse amor que transborda, cresce e se renova a cada instante, erguendo-se além dos limites do tempo e do espaço, mesmo que em alguma noite eu escale as muralhas do teu castelo, até chegar à varanda do teu quarto. E quando estiveres dormindo, um sono angelical, eu possa beijar os teus lábios, teu corpo, oh amada minha, deixando meu perfume e meu suor na geografia do teu corpo em brisa…”

(Betto Gasparetto)

POR ONDE ANDAMOS MILHARES DE ORQUÍDEAS NASCERAM

Posted in Sem categoria on 30 de dezembro de 2023 by Prof Gasparetto

(Betto Gasparetto)

I
Oh, miríficas orquídeas, pelo chão que tocamos,
Nascem vossas cores, um cenário embelezado.
Por onde passamos, vossa beleza desponta,
Entre folhas e ervas, um esplendor encantado.
II
Vossa graça sutil, de pétalas e perfume,
Torna a terra comum em jardim de lume.
Sob o sol que brilha e a lua que espreita,
Vossa beleza rara, eternamente se deita.
III
Em cada passo dado, um milagre floresce,
Orquídeas, tesouros, cujo encanto resplandece.
Nas trilhas, nos bosques, nos campos e jardins,
Vossa majestade emudece os clarins.
IV
Assim, nasceis onde nossos pés repousam,
Uma ode à vida, em cada flor que brotamos.
Oh, orquídeas divinas, em vosso humilde chão,
Um aviso à natureza, em perene devoção.
V
Oh, que deleite provar da vossa magia,
Em cada raiz fina, em vossa alva sinfonia.
Floresceis como dança em ritmo e harmonia,
Em cada petala, uma poesia, uma melodia.
VI
Ao toque suave, desabrochais em primor,
Um êxtase visual, um inebriante fulgor.
Em vossas formas exóticas, mistérios a desvendar,
Tamanha graciosidade, impossível de igualar.
VII
Desafiando o solo, a luz, em cada canto,
Exalais odores, um convite ao encanto.
Com graciosidade, orquestrais o espetáculo,
Em cada botão, um conto, um artefato inexplicável.
VIII
Orquídeas! Ah, vossa aura nos abraça,
Em vossa presença, a natureza se enlaça.
Em cada passo, um tributo ao vosso ser,
Nasceis onde pisamos, um eterno renascer.
IX
Ah, suave brisa que acaricia as pétalas,
Em vossa carícia, segredos, histórias ancestrais.
Em vossos sussurros, orquídeas se curvam,
Dançando ao vosso toque, leve, enquanto se turvam.
X
Deslizais entre folhas, um afago, um mimo,
Como notas suaves num concerto sem limite.
A brisa, mensageira, segreda ao jardim,
E as orquídeas em resposta, movem-se num traje de cetim.
XI
Oh, como é doce o murmúrio da brisa serena,
A embalar estas flores com graça amena.
Em cada movimento, um carinho, um afeto,
As orquídeas sorriem sob o beijo desse afago repleto.
XII
E assim, entre brisas e petalas que dançam,
Orquídeas deslumbram, enquanto a brisa avança.
Em vosso enlace, um bailado na terra e no ar,
Um poema etéreo, a cada suave ventar.
XIII
As orquídeas, tão exuberantes em sua forma,
Seduzem com cores, curvas e norma.
Suas pétalas macias, como pele a roçar,
Em suavidade, um convite a explorar.
XIV
A sensualidade reside em cada detalhe,
Na simetria perfeita, num jogo sem igual.
Seus tons e perfumes, uma dança no ar,
Desperta sentidos, faz corações pulsar.
XV
Como bailarinas em um balé encantado,
Orquídeas se movem, num ritmo aprimorado.
Cada flor, uma poesia, um segredo a revelar,
Numa sinfonia silente, a nos fascinar.
XVI
Em sua aura envolvente, um convite ao toque,
Sensualidade em cada curva, em cada broto.
É na natureza, nas orquídeas a dançar,
Que encontramos a sensualidade a desabrochar.
XVII
Ah, o beijo suave que as orquídeas ofertam,
Em sua textura macia, o desejo se acalma.
Como lábios delicados prestes a tocar,
Cada pétala, um convite ao se entregar.
XVIII
Seus botões, como promessas a se cumprir,
Escondem em si um beijo pronto a florir.
Ao toque dos lábios, pólen se revela,
Um afago que, no vento, dança e se espalha.
XIX
Neste enlace, um beijo íntimo e puro,
Orquídeas se entregam, num gesto seguro.
Em cada contato, um carinho, um afeto,
Beijos silenciosos, em cada petala, um afeto.
XX
Assim, nesse beijo entre natureza e encanto,
Orquídeas se entregam num doce e terno pranto.
Em seu beijo, uma história se desdobra,
Um segredo revelado, em cada pétala que encobra.
XXI
O toque suave nas orquídeas, como carícia na pele,
Desperta sensações, um afago que se revela.
Entre folhas delicadas e pétalas a bailar,
O toque sutil, um convite a explorar.
XXII
Os dedos que roçam, deslizando com zelo,
Sentem a suavidade, um contato tão singelo.
Em cada curva, um arrepio, uma sensação,
O toque, um encontro, uma doce tentação.
XXIII
Como seda entre mãos, as orquídeas se entregam,
Ao toque delicado que nelas navegam.
Em cada caule, um convite ao contato,
O toque sensual, um momento exato.
XXIV
Assim, nesse enlace entre tato e beleza,
As orquídeas revelam sua rara sutileza.
Um toque, um afago, num gesto encantador,
Sensualidade exaltada, no toque cheio de amor.
XXV
O perfume das orquídeas, um convite ao devaneio,
No ar paira, um aroma que é doce arrepio.
Como notas suaves de um poema a flutuar,
Seu perfume incitante nos faz viajar.
XXVI
Cada fragrância, uma história a contar,
Seduz em segredos que nos fazem suspirar.
Um aroma que envolve, um abraço no ar,
Sua essência, um convite a mergulhar.
XXVII
Ao respirar profundamente, o olfato encanta,
Com nuances sutis, como dança em serenata.
O perfume exótico que nos faz sonhar,
Orquídeas, em essência, nos fazem navegar.
XXVIII
É no perfume que exalam, um convite à paixão,
Orquídeas encantam com sua sedução.
Seu aroma, uma sinfonia a nos guiar,
Na jornada olfativa, um doce naufragar.
XXIX
As varandas íntimas onde orquídeas repousam,
Nas esquinas secretas, onde seus segredos causam.
Em seus vasos e jardins, um cenário de encanto,
Nessas varandas, um refúgio, um doce manto.
XXX
Entre paredes, um espaço reservado,
Onde orquídeas desabrocham, sempre dedicadas.
Nessas varandas, um mundo em miniatura,
Onde a natureza se mostra, tão pura e segura.
XXXI
Onde os raios de sol encontram seu leito,
E a brisa suave é seu beijo perfeito.
Nessas varandas íntimas, em seu recanto,
As orquídeas florescem, um espetáculo tanto.
XXXII
Assim, nesses lares em jardins suspensos,
Orquídeas exibem seus encantos extensos.
Em varandas íntimas, um universo particular,
Onde a beleza floresce, num espaço singular.
XXXIII
Ah, a saudade, essa melodia do coração,
Que ecoa lembranças, trazendo a emoção.
Nas lembranças das orquídeas, um suspiro a brotar,
A falta do seu esplendor, faz o peito apertar.
XXXIV
Saudade das cores vivas, dos perfumes a flutuar,
Da beleza em cada pétala, em cada novo olhar.
É a ausência desse encanto, que traz a dor a espreitar,
Como um vazio que persiste, sem ter como escapar.
XXXV
Nas lembranças das orquídeas, ecoam momentos vividos,
Saudade é o reflexo dos momentos bem queridos.
É a falta, a ausência, um desejo de reviver,
A doçura das lembranças que nos fazem renascer.
XXXVI
Que a saudade das orquídeas se transforme em poesia,
Reavivando as memórias com doçura e magia.
Pois é nesse sentimento que o amor se mantém,
Saudade das orquídeas, um afeto que não tem fim.
XXXVII
As evidências das orquídeas estão nos detalhes,
Em suas formas únicas, como preciosos selos.
Na ciência, em estudos, cada espécie revela,
Evidências das adaptações, uma riqueza que desvela.
XXXVIII
Em laboratórios, sob
microscópios a esmiuçar,
As estruturas minuciosas que as fazem deslumbrar.
As evidências se revelam, petalas, cálices, raízes,
Cada parte, um mistério, nas orquídeas matrizes.
XXXIX
As pesquisas mostram sua adaptação singular,
A maneira como polinizam, se expressam, a fascinar.
Em cada descoberta, evidências se desdobram,
Contando a história vasta que essas flores formam.
XL
Nas evidências científicas ou na beleza à vista,
Orquídeas são um enigma, um universo em pista.
Evidências, assim, revelam sua grandiosidade,
Nessas flores que encantam com tanta diversidade.
XLI
O divinal esplendor das orquídeas emerge,
Nas pisadas singelas, um encanto se insurge.
Caminhos que trilhamos, seu despertar floresce,
Nas orlas, nas veredas, onde o pé estremece.
XLII
Da terra humilde, brotam suas cores sutis,
Em cada passo, um jardim, um paraíso a sorrir.
Pelas veredas pisadas, em pétalas e raízes,
Nasce a magnificência, que o olhar deslumbra e frisa.

(Betto Gasparetto)