Fico calado, mas isso só não basta!
Bolso cálido vazio fica traindo…
Sempre vejo e a vida se desgasta!
Viram hortênsias e murcham se esvaindo…
Tenho um álibi que se faça partir!
Um pão que não comeram depois da Ceia,
O bolso pálido já tenta dividir:
A esperança que em tudo se baseia!
E só assim o meu calar já não basta!
Imploro com humildade o que semeias:
A cana e o trigo que tu me presenteias!
De júbilo te exalto entre as nações,
‘gradecendo tudo mesmo qu’eu pequei!
Tu És, o meu Pai, o meu Senhor, e Rei!
(Jun: 17, 1997)