Archive for the Escritores Category

Contratempo (triplo X versus O)

Posted in Crônicas, Escritores, Poemas, Poesia on 22 de dezembro de 2007 by Prof Gasparetto

Inspirado em Revelações – Revelations (curta brasileiro)

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|                 X    X    X               | 

|                O    X    ?                |

|                ?    O    O                |

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O tempo corre…

o tempo releva-se em atropelos…

Câmaras, câmeras e um retrato…

tudo se revela com o tempo!

Positivos, negativos, dispositivos: um quarto!

Um quarto no tempo, um quarto de hora, um quarto minguante…

São minhas ações, são reações, são lições, revelações!

                                                            (Dez: 22, 2007)

Bolha de Sabão (que atire a primeira pedra!)

Posted in Crônicas, Escritores, Poemas, Poesia on 21 de dezembro de 2007 by Prof Gasparetto

Era uma gota.                                                       …

uma gotinha apenas.                                                  .

Parecia óleo aos olhos de quem via.                               .

Era densa.                                                                       .

Feito líquido venoso.                                          .

Foi suficiente uma espetada só!              .

Depois um calmante.                                       .

Formou-se a primeira e única gota.          .

Um gota de sabão.                                               .

Foi crescendo cristalina.                                                      .

Tomando conta do espaço.                                                   .

O alfinete era pontiagudo.                                         .

Delicadamente ao alvo.                                           .

Sem querer dizer no vazio.                                                 r

Derramando o único contato com o mundo.               o

Espatifou-se no ar!                                                  p

Além transcendental.                        a

Sua vida agora:       . . .           V 

                                                                 (Mar: 09, 1996)

Vou Ver-me um Dia

Posted in Crônicas, Escritores, Poesia on 21 de dezembro de 2007 by Prof Gasparetto

Na minha vida pensei ser feliz!
Sonhando com possíveis campos férteis,
Porém, me encontrei num vazio triz:
Vou ver-me, como no passado éreis!

  Na minha longa jornada perdi
  Prometendo aquarelas nos nublados…
  Martirizei tod’os que conheci!
  Voltando como se tivesse errado!

Outros teceram pesares sobre mim,
suspeitando teias e armadilhas,
Unindo meus campos férteis baldios…

…sonhei com os campos férteis d’alecrim!
  Morei de intruso em campos e minas,
  Dedicando-me aos vermes no cio!

(Ago:17, 1982)

Quereres

Posted in Crônicas, Escritores, Poemas, Poesia on 21 de dezembro de 2007 by Prof Gasparetto

Queremos teus cantares,
Sonhamos tuas dores,
Sujeitos e atores,
Teatro de horrores!

Ultimatos odores,
Mastigares valores,
Queremos teus olhares,
Tememos teus saberes!

Entreatos e odores,
Queremos teus sabores,
Entreatos julgados:
Nós somos tão perfeitos!

Antes buscamos dos justos:
Valores imperfeitos!

Não somos mais os mesmos:
Partimos dos quereres!

(Jan: 09, 1988)

Emanações – como divagar em mar revolto

Posted in Crônicas, Escritores, Poemas, Poesia on 20 de dezembro de 2007 by Prof Gasparetto

A liberdade já se dilacera

prendendo o destro nas tuas virtudes

mal-divino que cobiça as grades

então, as rosas não tem mais as mesmas cores!

Da taça de sicuta ao escravo

ouço dos criados uma mensagem:

-“Onde andas?”

Volto a ver vários rivais perigosos

tentando tomar as abelhas que navegam sobre o mel

Autora de vinhedos e cadeias

aflorando Violetas Parras em simples desejos,

vou cavando na servidão do silêncio

o direito de ser livre…

Simplesmente do direito d’ouvir

esta emanação carnal do atrativo útero materno

minha matéria se aproxima da lógica

maneira de não ser eterno…

Falha-me na fraqueza de ser

sal

.

.

.

.

.

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que um dia fora pacífico…
serei eu um mar morto?
Incenso índico?
Bom seria se aquele tom fosse lento,
mais lento
m aaaaaa iiss leeeeeeennto..
de sorte talento,
como num desmamado sonho!
(Jul: 27, 1992)