A DANÇA DOS CORAÇÕES DISTANTES

(Betto Gasparetto+)

MOMENTO 3 – O RETORNO

by Designer Creator DALL·E 3

O que somos na jornada do tempo? e do espaço?

O que se espera do retorno repentino, torna-nos um capítulo fundamental nas linhas do amor à distância. É impressionante como tecemos esse intervalo aos nossos sentimentos! Somos colocados à prova, somos testados a cada segundo, fomos moldados da argila e fortalecidos enquanto guardamos numa caixa secreta, as ansiosadades, os instantes em que, quiçá, nos reuniremos mais uma inimaginável vez. O tempo nos tortura com suas engrenagens prefiguradaa nas batidas do relógio… parecemos flutuar como uma eternidade que criamos! Mas é nessa sensação da espera que aprendemos a apreciar, aprendemos a lidar ainda mais com cada segundo que o momento vibra ao lado daqueles que estimamos e amamos.

Até quando aguardaremos o regresso da pessoa amada? O tempo é imperativo para que possamos nos manter receptivos. É difícil entender os momentos!

O precisamos para que nosso crescimento individual nos aproxime? Será preciso perseguir nossos sonhos?

Ou seremos explorarados em nossos recantos mais íntimos? A distância poderia responder todas essas questões. Não sabemos ao certo até quando a distância não nos impedirá de continuarmos vivendo plenamente nossas vidas…

O que deve fazer? Instigar a investir em nós mesmos? Aguardarmos o retorno, simplesmente assim?

Precisamos manter uma comunicação franca, é isso! Que seja constante. Tudo pode ser revelado como um ponto vital durante esses intervalos de espera.

Não vejo que meros quilômetros possam nos separar… é essencial que o amadurecimento ocorra em nossas experiências diárias. Que as nossas alegrias sejam realmente compartilhadas e que as preocupações com a pessoa amada seja real. Nesse momento de trocas constantes é que irão nos auxiliar, com o intuito de preservar a conexão emocional que criamos juntos, com o fortalecimento dos laços que nos unem.

Como deixar de viver ansiosamente o retorno das pessoas que amamos? Serão as dúvidas? Ou serão as incertezas que nos sequestram? E por que não devemos abrir fronteiras a esses sentimentos nefastos? Talvez por obscurecer nossos pensamentos? Ou pelas contradições de partir sem deixar recado?

É possivel que devamos confiar no poder do amor se com sinceridade compartilharmos de que somos capazes de ultrapassar as barreiras que surgirem.

Quantas vezes poderíamos voltar ao passado e poder recordar os primeiros momentos que juntos arquitetadas? A espera, ah a espera, quem te criou? Navegas em mares vizinhos semeando o retorno de amores líquidos e apenas por um breve intervalo nossa jornada se dilui. Cada segundo é precioso para que a espera seja recompensada com a doçura de um beijo… não se pode negar que o reencontro irá nutrir com fervor que o amor seja conjugado de modo perfeito, e assim, nos tornaremos únicos naquilo que desenhamos em nossa história.

(Betto Gasparetto)

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