Arquivo para novembro, 2012

Profundamente em nós

Posted in Poemas, Poesia on 29 de novembro de 2012 by Prof Gasparetto

Mergulhei num único ato.

As vidraças ficaram embaçadas te aguardando

Vinhos e meditações ficaram se aquecendo na lareira…

 

Minhas silabas etílicas buscam vírgulas sóbrias

Trouxemos muitas interrogações,

E tu me exclamavas com reticencias fúteis…

 

Quando voltarei a estar em vigílias aguardando teu vulto?

 

Respondas-me sinceramente, meu amor platônico!

 

Busquei entender meus erros de mulher ingrata

Fui ríspida quando me beijavas

Fui tola quando te voltei às costas e lacrei a porta de nosso relacionamento!

 

Quando voltarei?

Não sei!

 

Os erros foram mais eficazes e qualificados que me derrubaram em torturas

Torturas e migalhas são lembranças que jogamos aos ralos sociais!

 

Joguei no passado tua face pálida

Posted in Poemas, Poesia on 29 de novembro de 2012 by Prof Gasparetto

Fico a olhar minha face pálida na luz de uma manhã fria de inverno,

Sai em busca de respostas em maio ao cais e por uma e nefasta razão

Não via mais a esperança, nem a sombras dos espetáculos que roteiramos juntos…

Menos um dia

Menos uma esperança…

 

Ao meu coração, com pequenas caçoadas debulhas meu infinito amor misericordioso.

Não é real, e nem irreal o que  tem que ser

Poderíamos usufruir as pétalas dos girassóis de Van Gogh

Riscar e arriscar em telas teu corpo, e me enaltecer de tinta rubra

E de epiderme lúgubre…

Esfinge serás…

Na minha ousadia de ser apenas quem amaldiçoa o ódio dos ímpares…

 

Dos descasados rebeldes…

Dos lugarejos apaixonados e baldios…

De um piano Bethovenissimo e sincero!

 

Há rumores que já te viram em cais alheios

Há rumos que velejastes e ficastes à deriva…

 

Vivo a naufragar no bulício das avenidas

(Agitação por grande quantidade de pessoas em movimento ou desordem.)

Acordo nas ruas perplexas do teu mundo

Não posso mais esperar que a tua esperança chegue até este ser varrido

As ruas acordam com meus passos

 

Para que esperar então?

Se tudo que me deixastes,

foi um punhado de sonhos bordados de ilusões!

Salivares Est

Posted in Pensamentos on 29 de novembro de 2012 by Prof Gasparetto

A sociedade tecnológica, traz como receita a perversidade.

O homem é seu próprio algoz, ele tira o pão e dá pedras.

Ele se julga o centro,

porém por andar em 360 graus ele mastiga e cuspe a inversão de valores.

Seria isto correto, analisar que estamos errados?

A sociedade falsifica o homem e

a verdade descobre o homem em suas incoerências.